A prática contraceptiva tem começado cada vez mais cedo na vida das mulheres. Muitas são as que vivem alguma forma de união e utilizam algum método contraceptivo.
Os anticoncepcionais, por exemplo, estão disponíveis no mercado brasileiro há mais de 50 anos. A chegada e sua difusão se estendem por décadas e hoje a acessibilidade é abrangente.
Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil apresentou queda em sua fecundidade. A taxa, que era de 6,3% filhos em 1960, foi reduzida para 1,7% filho por mulher em 2015.
O fato é: toda mulher precisa buscar a orientação médica na hora de escolher o anticoncepcional.
Métodos contraceptivos
Hoje é possível caracterizar os métodos contraceptivos em dois grupos: os de longa e curta duração.
Curta duração: pílulas, métodos injetáveis, anel vaginal e o adesivo.
Longa duração: DIU (tanto hormonal quanto não hormonal) e o implante subdérmico.
“Recomenda-se um método contraceptivo após uma visita ao médico a partir do momento em que a mulher pensar em ter uma vida sexual”, informa a ginecologista e obstetra Dra. Anne Caroline Andrade.
Efeitos colaterais: eles são reais?
A primeira pílula tinha uma dosagem muito maior, sendo assim, os efeitos colaterais oriundos dela eram maiores. Hoje há métodos contraceptivos que são usados até como aliados no tratamento de pele, oleosidade e acnes. Contudo, sempre haverá efeitos colaterais, como a retenção líquida que acaba incomodando na balança.
Cada método tem a sua eficácia. O que se planeja é: em quanto tempo essa paciente deseja engravidar, o que ela busca além da contracepção como benefício extra, se ela pretende melhorar a pele, se não deseja tanta diminuição da libido, etc.
“É na consulta médica que a gente vai descobrir qual é o melhor método para cada paciente de forma individualizada”, explica a ginecologista e obstetra.
Métodos que interrompem a menstruação
Os métodos que ocasionam a interrupção da menstruação não causam maléficos à saúde.
Quando se usa um anticoncepcional em que a menstruação continua, na verdade há uma simulação de menstruação.
A não menstruação significa que o corpo daquela mulher não se preparou para receber a gestação.
Assim que a mulher suspende o método, tirando os injetáveis a cada 90 dias, já no mês seguinte é possível engravidar. Contudo, a injeção trimestral pode ocasionar uma demora de 03 a 06 meses para que a mulher volte a ovular normalmente.
Há um método mais eficaz que o outro?
O DIU é um dos métodos mais eficazes que há no mercado. Ele não depende da paciente para fazer efeito. Precisa somente estar na posição correta.
O Diu é dividido em duas características: os hormonais e não hormonais. A segunda opção não interfere na libido. Já os hormonais melhoram a libido em comparação com a pílula combinada.
“Cada mulher vai se adaptar melhor a um método. O que funciona pra mim pode não funcionar para outra pessoa. Cada mulher vai ser um caso específico”, finaliza a Dra. Anne Caroline.
Vale lembrar que: toda mulher, independente da idade, que continua menstruando normalmente, isso significa que ela está ovulando. Sendo assim, há chances de engravidar. A única forma de evitar a gravidez é usando um método contraceptivo. E nenhum deles provoca câncer.
Fonte
Redação | Doutor TV
Redação | Doutor TV