Um estudo divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) na quarta-feira (07/04/2021), mostra que pacientes que tiveram sintomas leves durante a primeira infecção pelo novo coronavírus podem não ter desenvolvido anticorpos suficientes para evitar uma reinfecção.
Coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, do CDTS (Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde) da Fiocruz, o estudo acompanhou 30 pessoas desde o início da pandemia no Brasil até o final de 2020. A atenção se voltou aos casos de reinfecção pela mesma variante, já que o paciente pode não ter desenvolvido uma memória imunológica.
Sintomas mais intensos e frequentes
Se na primeira infecção os sintomas foram mais leves, na segunda vez o contrário aconteceu, com reações mais frequentes e fortes. Contudo, nenhum dos casos investigados necessitou de algum tipo de internação.
O estudo aponta ainda que uma pessoa que teve sintomas leves da doença pode precisar de mais de uma exposição ao vírus para, enfim, ter a imunidade necessária. Sendo assim, os casos de reinfecção tendem a amparar uma continuidade da pandemia, o que é preocupante.
Novas cepas
Se o estudo mostra que é fato uma reincidência da infecção pela mesma variante, isso sugere que uma nova cepa também tende a invadir células do paciente ocasionando uma reinfecção. Ou seja, essa nova variante se esquivaria dessa memória imunológica ocasionada no corpo via primeira infecção no paciente.
Recomendações
Contudo, as orientações para os pacientes que já tiveram a doenças, também válida para os imunizados (vacinados) é continuar seguindo as medidas preventivas, como uso de máscaras, álcool gel e evitar aglomerações. Atitudes simples que impedem a disseminação do coronavírus, contendo novos casos de infecção e reinfecção, fundamental para o controle da pandemia.
Fonte
Redação | Doutor TV
Redação | Doutor TV