A hipertensão pode ser citada como um dos males que está sempre à espreita. Quando não tratada, pode estar associada a diversas comorbidades, como o infarto agudo do miocárdio, AVC (Acidente Vascular Cerebral), doença renal crônica, dentre outras. De acordo com os dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, cerca de 36 milhões de brasileiros sofrem com pressão alta, sendo em torno de 60% deles idosos.
O colesterol e a hipertensão arterial
A dislipidemia é uma doença recorrente no público jovem. Durante a pandemia de COVID-19, ela só aumentou. A má alimentação associada ao sedentarismo têm sido enormes fatores agravantes, pois a única atividade realizada é o percurso do escritório para os outros cômodos de casa.
“O colesterol alto não dá sintoma. E quando acontece, o primeiro sintoma é um infarto. É preciso mantê-lo controlado na juventude.” alerta a Dra. Alessandra Gazola.
Quando se mede a pressão arterial, o normal é resultar em 12 por 8. Acima disso, é preciso entrar em alerta. Quando ocorre um aumento abrupto da pressão arterial, a associação dos fatores que causam esse aumento podem levar a um infarto, um AVC ou a uma trombose.
“É importante compreender que temos dois valores de pressão. A pressão sistólica que é a maior, e a pressão diastólica que é a menor. Objetivamente, quando a menor estiver mais elevada os riscos das doenças cardiovasculares são maiores”, explica a Dra. Alessandra.
O Brasil é incidente na hipertensão precoce. Sendo assim, o acompanhamento médico anual se torna essencial, para que o controle possa ser feito pelo próprio paciente com a orientação do especialista.
Consulta médica online
“A pandemia mudou tudo. Mudou a questão alimentar, o isolamento trouxe um maior sedentarismo. Há mais estresse, medo e uma sensação de incerteza do dia de amanhã. É importante, acima de tudo, manter os cuidados”, discorre a cardiologista Dra. Alessandra Gazola.
Hoje, a tecnologia tem ajudado com a telemedicina. É possível fazer uma consulta online e receber a receita dos remédios atualizada ou até mesmo um pedido de exame. Há maneiras de continuar se precavendo, mesmo em isolamento social.
Tratamento
O tratamento da hipertensão, que é uma doença crônica e que não tem cura, passa por 3 aspectos: alimentação, medicação e atividade física regular.
É recomendado evitar produtos que possuem maior conteúdo de sódio, além de enlatados e refrigerantes. Ao mesmo tempo, o acompanhamento médico e o uso dos medicamentos receitados devem ser feitos com pontualidade.
Não menos importante, é ideal a prática de exercício físico durante 20 a 30 minutos consecutivos, para haver a liberação dos vários neurotransmissores, dentre eles o da felicidade, humor, prazer e libido. É importante estar sempre exercitando-se, mesmo que seja em casa.
“Pessoas com problemas cardíacos e com hipertensão normalmente têm a probabilidade de uma inflamação sistêmica maior. Nós sabemos que o vírus da COVID-19 também causa essa inflamação. Portanto, se a pessoa consegue controlar isso de forma eficaz, ela reduz o risco de complicações no contágio.” pontua a cardiologista Dra. Alessandra Gazola.
Fonte
Redação | Doutor TV
Redação | Doutor TV