![]() |
Imagem Ilustrativa |
A pandemia de Covid-19 que
assola o mundo mudou a rotina de todos. Comércios baixaram suas portas, ruas e
avenidas seguem num ritmo quase desértico, parques possuem cordão de isolamento
e as casas se tornaram um grande refúgio. As escolas continuam fechadas, e com
isso a criançada mantém junto aos parentes a quarentena indicada pelo
Ministério da Saúde.
Diante dessa realidade em que
o contato entre pais e filhos é mais frequente, ficam algumas dúvidas: As
crianças fazem parte do grupo de risco? Quando infectadas, qual é a incidência
de complicações graves?
Orientações
básicas
Poucos são os países em que
haja complicações mais severas em crianças. Na China, por exemplo, houve apenas
um caso de uma criança com aproximadamente 10 anos que evoluiu para o óbito.
A orientação é ensinar aos
filhos os procedimentos básicos de higienização: lavar as mãos com água e
sabão, evitar em levá-las à boca, utilizar álcool em gel (nesse caso tomar
devidos cuidados, já que o produto pode ser inflamável), e continuar na
quarentena.
São parte do grupo de risco as
crianças com alguma doença crônica, como um problema respiratório por exemplo.
Bebês com idade inferior a 01 ano devem evitar a exposição por conta da idade.
“As
crianças podem ser ainda assintomáticas, ou mesmo oligossintomáticas, que
apresentam um único sintoma. Por isso a recomendação é não expô-las perto de
idosos, adultos com doenças pré-existentes e crônicas, já que os pequenos podem
transmitir o vírus.” Explica a pediatra Dra. Paula Sellan.
Crianças
com o Coronavírus
Além da Covid-19, temos
diversos outros vírus circulando nesse momento. As orientações para procurar um
pronto-socorro são as mesmas diante da pandemia. Ou seja, a criança tendo febre
por mais de 72 horas e persistente, com falta de ar, sem se alimentar,
caidinha, faz-se necessária a procura por ajuda médica.
“Há
também a opção em buscar orientação do pediatra de rotina. No momento fazemos
atendimentos remotos por orientação, não pra examinar. Ela pode procurar um
atendimento por telefone.” Direciona a médica.
Quando
a mãe está infectada...
Mães acometidas pelo vírus
podem e devem amamentar seus filhos. Claro que com as medidas recomendadas:
lavar as mãos com álcool em gel, lavar com água e sabão o antebraço, e usar
máscaras na hora da amamentação, pois o vírus é espalhado por gotículas ou
contato.
Mesmo que os estudos atuais
ainda não apontem 100% para uma possível transmissão vertical de mãe para filho
na hora do parto ou transmissão placentária, medidas preventivas devem ser
tomadas. E quando ambos estiverem em casa, segue a atenção redobrada.
“Na hora de dormir, a mãe não deve se deitar
na mesma cama que a criança. Isso vale tanto por conta da segurança do bebê que
pode sofrer uma asfixia, quanto ao contato com o vírus. A criança deve dormir a
dois metros de distância, num berço próprio.” Finaliza a pediatra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário