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Imagem Ilustrativa |
Com o avanço do Covid-19,
doença provocada pelo Coronavírus, toda a atenção voltada aos cardíacos,
diabéticos, imunossuprimidos, idosos, dentre outros, passou a ser redobrada.
E diante dessa pandemia que
vem assolando o planeta, uma dúvida específica foi gerada ao se apontar tais grupos
de risco: as gestantes se enquadram nessa classificação?
O
que dizem os estudos já realizados
Um dos periódicos mais
respeitados no mundo, o The Lancet, lançou um estudo feito em nove gestantes na
China, todas diagnosticadas com o Covid-19. Foram colhidos: o líquido
amniótico, além do sangue do cordão umbilical e amostras oriundas da garganta
do bebê. Para surpresa, nenhum dos materiais resultou em positivo. “O leite materno também foi coletado e os
resultados deram negativo”, esclarece a Dra. Anne Caroline Andrade, Ginecologista
e Obstetra.
Diante dos estudos realizados,
e que ainda são em números reduzidos, a princípio as gestantes não se enquadram
no grupo de risco. Contudo, não se deve esquecer as recomendações já utilizadas
por toda a população em geral. “São os cuidados
básicos ao tossir, espirrar cobrir boca e nariz, manter a higienização das
mãos, inclusive evitando levá-las à boca, ou mesmo coçar os olhos.
Recomendações essas que são padrões.” Explica a Obstetra.
Resultado
positivo para o Covid-19: O que fazer?
Não há uma recomendação
oficial voltada somente para o pré-natal. Algumas sociedades indicam que, sendo
a mãe diagnosticada com o novo Coronavírus, a mesma deve ter seu acompanhamento
adiado. Porém, o conselho é que, estando sua gestação no final, a mãe precisa
ser assistida de qualquer forma.
Os sintomas leves como a febre
não muito alta ou um desconforto respiratório pequeno, não impedem de a mãe ir
à consulta, porém munida de máscara e de preferência sozinha. Quanto à clínica,
a Dra. Anne Caroline adianta: “Antes da
consulta, todo o consultório deve ser higienizado da forma correta, e após
também. Inclusive a fita métrica e o sonar pra escutar o bebê.”
Procedimentos
para o pós-parto
A amamentação é recomendada,
já que no estudo realizado pelo The Lancet não foi constatada a presença do
vírus no leite. A indicação positiva ao leite é viável por outro fator: a mãe
provavelmente produza anticorpos para a criança. Óbvio que, durante a
amamentação, ela se atente ao uso de máscara e cuide de toda a higiene
necessária.
Recomendação médica
“Vale
lembrar que, mesmo que as mães e gestantes não se enquadrem no grupo de risco,
elas já têm uma imunidade mais deprimida e são suscetíveis às infecções
respiratórias. Recomenda-se a vacinação da H1N1, essa lançada no dia 23 de
Março de 2020 pelo Ministério da Saúde.” Finaliza a Ginecologista e
Obstetra, Dra. Anne Caroline Andrade.
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