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Imagem Ilustrativa |
A preocupação com o Covid-19
vem mobilizando o mundo, principalmente quando o assunto é a saúde dos que são
afetados pelo vírus. Devido a isso, faz-se necessário abrir um parêntese em relação
às pessoas idosas, e todas as outras (independentemente da idade) que têm
histórico médico de outras patologias.
Entenda
essa vulnerabilidade
Os pacientes que sofrem de
outras doenças como hipertensão e patologias no coração, como as arritmias (e até
que tem histórico de infartos antigos) geralmente apresentam um sistema de
defesa reduzido (o chamado sistema imunológico). Isso faz com que o corpo
demore mais para responder quando há um processo infeccioso.
Estudos mostram que o Sars
Cov2 pode acometer o músculo do coração (miocárdio). Ao ocorrer esse processo
inflamatório (do músculo do coração) gera-se a doença miocardite, onde o órgão terá
um enfraquecimento do músculo, gerando um aumento da sua cavidade, o que leva a
uma dificuldade de ejeção do sangue pelos vasos. E é aí que mora o perigo, pois
há maior chance de se formarem trombos (os chamados coágulos). Nesses casos, as
taxas de mortalidade para quem é acometido pelo Coronavírus aumentam. A
evolução com pior prognóstico aponta para uma taxa entre 10 a 15%.
“Por
isso todos os pacientes devem manter suas medicações nos horários regulares,
seguindo as orientações de seu médico, alimentar-se bem, ter uma boa noite de
sono, conservando assim uma boa imunidade. Com a manutenção das medicações para
o controle das doenças como hipertensão, evita-se ainda o desenvolvimento de
insuficiência cardíaca, infarto e acidente vascular cerebral.”
Explica a cardiologista Dra. Alessandra Gazola.
Atenção
redobrada com medicação
Para aqueles que têm alguma
patologia cardiovascular, toda e qualquer medicação, como os IECAS e BRA, devem
ser mantidas, pois são responsáveis pela prevenção da insuficiência cardíaca.
“A
tomada de decisão de retirada ou troca só deve ser feita por uma equipe
multidisciplinar. E isso se estende para os casos graves de Covid-19.”
Orienta a cardiologista.
Assim como o uso a longo prazo
de Corticoide, deve ser mantido conforme orientação médica, no entanto sabe-se
que nos casos em estágio grave, ele não tem um bom resultado na recuperação do
paciente.
“Por
isso que a decisão de continuação ou interrupção da medicação só deve ser feita
por um médico.” Finaliza a Dra. Alessandra Gazola.
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