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Imagem ilustrativa |
De
acordo com o relatório Situação Mundial da Infância 2019, crianças, alimentação e nutrição, divulgado pela UNICEF, uma em cada três crianças com menos de 5 anos está desnutrida ou com sobrepeso.
O
Brasil reduziu significativamente a taxa de desnutrição crônica entre menores de 5 anos (de 19,6% em 1990 para 7% em 2006), atingindo antes do prazo, a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Porém, o problema ainda atinge principalmente grupos
como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Em 2018, 28,6% das crianças indígenas menores de 5 anos apresentavam desnutrição crônica, segundo o Ministério da Saúde. Os números variam entre etnias, alcançando 79,3% das crianças ianomâmis.
A desnutrição afeta todos os
órgãos das crianças gravemente, é como se o seu organismo entrasse em redução funcional, garantindo sua sobrevivência. Explica a
pediatra, Dra. Paula Sellan.
Segundo
a médica as principais consequências da má alimentação das crianças é a menor resistência à infecções, comprometimento do desenvolvimento pôndero-estatural, anemia, alterações nos níveis de colesterol e diabetes.
Desnutrição
e maus hábitos: o país aumenta progressivamente o consumo de alimentos ultraprocessados, ou seja alimentos com baixo valor nutricional e ricos em gorduras, sódio e açúcares, o que eleva o índice de sobrepeso e obesidade. Uma em cada três crianças de 5 a 9
anos possui excesso de peso, 17,1% dos adolescentes estão com sobrepeso e 8,4% são obesos.
A obesidade, pode levar a complicações
por toda a vida, como diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e até infertilidade. Além do bullying, desencadeando possíveis problemas psicológicos, fobia social e agressividade.
Concluiu Sellan.
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